Notas

NOTAS

[1] O primeiro caso reporta-se à Republica de S. Marino, que aboliu a pena de morte de direito comum em 1848, e em 1865, para todos os crimes. Encontram-se documentados, em algumas regiões da europa, casos de abolição da pena de morte anteriores a esta data mas, na generalidade, inseridos em legislação de Direito Local, não em sistemas jurídicos de âmbito nacional.

[2] Marie Gloris Bardiaux-Vaïente , Charles Lucas et le mouvement européen d’abolition de la peine de mort: acedido em 05-02-2014.

[3] Victor Hugo, Actes e Paroles: Pendant L’ exile, 1852-1870, p.401

[4] Lucas,  M. Charles: De L’ Abolition de la peine de Mort em Portugal, Paris 1869 . Trata-se de um resumo histórico do sistema penal português e das condições que culminaram na sua reforma. Comunicação apresentada à Académie des Sciences Morales et Politiques, em 18 de abril de 1868. Em um outro artigo, datado de 20 de fevereiro de 1869, denominado “Rapport Verbal, a l’occasion du dépot de documents relatives aux travaux de revision du Code Penal Portugais”, Charles Lucas menciona o enorme precedente da reforma penal em Portugal no contexto europeu e assinala a clara influência em Espanha ao proclamar,  “(…) il est evidente que la révolution espagnole s´inspirait de láutorité du précédent réalisé en Portugal, qui lui paraissait avec raison d’une grande valeur. C’est lá, selon nous, un service signalé, rendu par le Portugal à la cause de l’humanité”  – Acedido em 06-02-2014 ; vd. também,  “Lettre de M. Ch. Lucas a  M. Van LiLaar, ministre de la justice du royanne de Hollande, A L’ Occasion du Project de Loi DÁbolition de La Peine de Mort. Acedido em 10-02-2014

[5] Victor Hugo, Actes e Paroles: Pendant L’ exile, 1852-1870, p.401: acedido em 06-02-2014, p.399-401

[6] In, Observations et Pétition Aux Deux Chamberes pour Lábolition de la peine de mort, pg. 20. Acedido em 10-02-2014

[7] Mittermaier, Carl Joseph Anton; De la Peine de Mort d’aprés les travaux de la science, les progrès de la legislation et les résultats de l´expérience, Paris, 1865: acedido a 12-02-2014;

[8] Outros exemplos de estudos legislativos podem ser encontrados no trabalho desenvolvido por Jassuda Bédarride em, Études de législation : de la peine de mort, de la révision des condamnations criminelles, de la contrainte par corps ; Paris 1867

[9] Aquando do discurso de Bismarck ao Parlamento federal (1870), negando a proposta de abolição da pena capital para todos os crimes civis, Lucas terá escrito « Vous êtes bien sévère, Monsieur le Chancelier, et (…) injuste envers ces souverains [les souverains alors abolitionnistes en Europe, qu’il s’agisse du Portugal, de la Hollande, des rois allemands ayant aboli] lorsque vous leur reprochez la peur de la responsabilité. Ce n’est pas ainsi que parlera l’Histoire qui les honorera de ne s’être pas isolés des besoins moraux de leur temps, et de n’avoir pas étouffé sous le manteau royal les scrupules de la conscience humaine, qui rendent plus pesante entre leurs mains la plume destinée à signer un arrêt de mort que le sceptre de la puissance”. Charles Lucas, Lettre à son Excellence M. Le Comte de Bismarck, chancelier-fédéral, à l’occasion de son discours au Parlement fédéral sur l’abolition de la peine de mort, Paris, Imprimerie de Cusset, « extrait de la Revue critique de Législation et de Jurisprudence », Tome XXXVI, 1870, p. 15. Acedido a 6-02-2014

[10] Lucas, Charles; Lettre de M. Ch. Lucas a  M. Van LiLaar, ministre de la justice du royanne de Hollande, A L’ Occasion du Project de Loi DÁbolition de La Peine de Mort., p.5: Acedido em 10-02-2014;

[11] Mittermaier, Carl Joseph Anton; De la Peine de Mort d’aprés les travaux de la science, les progrès de la legislation et les résultats de l´expérience, Paris, 1865, p.219

[12] Art.º 1.º: Abolição da pena de morte (CDFU, art.º 2); Art.º 2.º Abolição da pena de trabalhos forçados (CDFU, art.º 1.º,4.º e 5.º);  Art.º 24.º (CDFU, art.º 14.º); Ponto único do Art.º 26.º (art.º 4.º)

[13] Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia (2000/C 364/01), designadamente nos art.º 1.º, 2.º, 4.º, 5.º, 14.º.